Pelo lado esportivo, o centroavante foi considerado peça fundamental na conquista do Campeonato Brasileiro de 2017. A falta de eficiência do sistema ofensivo era uma das principais críticas ao time do técnico Tiago Nunes, e um jogador com suas características pode ser importante para a montagem do elenco.
Jô também pode ser importante na retomada da imagem da equipe. Em sua última passagem pelo clube, o atacante era constantemente elogiado pelo técnico Fábio Carille por ser um exemplo positivo de dedicação ao time. Além disso, o jogador é bastante identificado com a torcida.
Em meio à crise econômica mundial decorrente da pandemia do novo coronavírus, Jô vai rescindir seu contrato com o Nagoya Grampus, do Japão. O clube asiático tem como maior parceira a montadora Toyota, que viabilizou a contratação do brasileiro no fim de 2017. Em alta no Corinthians depois do título brasileiro e da artilharia do campeonato, o jogador custou R$ 38 milhões.
Com a pandemia, a Toyota vê necessidade de reduzir custos, e, com a rescisão de contrato de Jô, o clube vai economizar seis meses de pagamento de salário do jogador.
O Corinthians adotou estratégia parecida ao acertar a saída de Vagner Love. No retorno ao clube, Jô deve aceitar um salário inferior ao que recebia no Japão. Como mostrou o UOL Esporte, o Corinthians já apresentou o pacote financeiro ao estafe do centroavante e discute os últimos detalhes para sacramentar o acordo. A ideia é concretizar a transação até o fim desta semana.
Com 33 anos, Jô soma duas passagens pelo Corinthians. Revelado pelo clube em 2003, o jogador deixou o Parque São Jorge no fim de 2005 para assinar com o CSKA Moscou. Ele retornou ao clube paulista para a temporada 2017, em que brilhou ao fazer 25 gols e ajudar a equipe nas campanhas dos títulos paulista e brasileiro.