Um grupo de manifestantes do movimento antifacista autointitulado “antifa” queimou uma bandeira do Brasil, na noite desta segunda (1) em protesto contra o governo do presidente Jair Bolsonaro, em Curitiba. Policiais Militares tentaram impedir o ato, o que acabou gerando um princípio de confronto com os participantes do protesto. O início do confronto ocorreu nas proximidades do Colégio Estadual do Paraná, no Centro Cívico.
Após o encerramento da manifestação em frente à UFPR, que foi pacífica, o grupo da Antifa passou a promover uma passeata na direção do Centro da cidade pela Rua XV de Novembro. Nesse momento, parte dos manifestantes depredou agências bancárias do Santander, Bradesco e Itaú com pedras. Também foi atingido o Shopping Muelle e a sede do Fórum de Curitiba, na Avenida Cândido de Abreu. A sede da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) foi dos alvos também.
Os policiais que acompanham a manifestação pediram reforço. Foi quando a tropa de Choque da Polícia Militar reagiu com bombas de gás lacrimogênio para dispersar os manifestantes na Avenida Cândido de Abreu. A situação ficou tensa. Ainda não há informações de feridos, porém vários manifestantes questionam nas redes sociais a ação da polícia militar já que as bombas acabaram atingindo que participava pacificamente da manifestação. A reportagem do Bem Paraná pediu o posicionamento da Polícia Militar (PMPR), mas ainda não obteve resposta.
Danos
Segundo a prefeitura de Curitiba, em equipamentos públicos do município houve registro de danos em algumas estações-tubo na região do Centro Cívico e pontos de mobiliário urbano na Praça Tiradentes, Nestor de Castro. O levantamento completo será feito e divulgado nesta terça (2).